domingo, 26 de maio de 2013

Os maias



Collage minissérie Os maias parte 2
2:37:13



"No meio desta Lisboa toda postiça ele permanecia o único Português genuíno , depois através da contagiosa intrujice conservava uma honestidade resistente além disso havia nele lealdade, bondade, generosidade".

domingo, 19 de maio de 2013

poema de Cesário Verde "De tarde"





Naquele piquenique de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

 Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
  Este poema acontece num pic-nic no campo onde ele derrepente começa a avistar burguesas na primeira imagem podemos ver o campo, as burguesas aproximam-se e  fazem-no lembrar-se de  uma pintura de aguarela- ou sensação de cor.
Na segunda Imagem todas as ideias de que o poeta esqueceu o pic-nin por um bocado e se concentra na mulher que lhe provoca vários sentimentos e que é portadora de uma grande sensualidade.O poema mostra-nos essencialmente a beleza  daquela figura feminina; é esta mulher que vai provocando um turbilhão de ideias na cabeça do sujeito poético.